quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

                            
       Gosto disto; do cheiro de poeira depois da chuva, de ouvir musicas tradicionalistas, de tratar os animais, de tirar leite, de arrancar amendoim e colher feijão, de andar de cavalo e carroça, dos banhos de cachoeira e das pescarias, das piadas em alemão e do sotaque do povo daqui, dos banhos de chuva, da roupa cheia de lama e do xingão da mãe ao chegar em casa. Me desce uma lagrima no olho só de imaginar o chimarrão em família sentado lá na grama debaixo de uma boa arvore de sobra e dos bailões de final de semana, aonde dançávamos até não poder mais, dos finais de semana chatos com as gurias e das nossas incontáveis aventuras desde que somos amigas, ou seja, desde que nos conhecemos por gente. Talvez você me diga que minha vida é monótona e que tem coisa bem melhor neste mundo, mas a tradição e educação falam mais alto no meu coração e por mais que haja bons atrativos neste mundão, estando longe ou perto, morando lá ou aqui, o meu coração pertence ao meu amado interior.

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